quarta-feira, 9 de julho de 2014

Não é mais a mesma coisa

Tenho saudade daquele tempo no qual você largava tudo pra me ver. Largava serviço, Hobbes, amigos, projetos, tudo. Eu olhava para ti naquelas noites lindas de luar, e mesmo eu estando naquele moletom amarrotado, de cara lavada, olhava para mim com aquelas brilhantes estrelas de prata nos olhos, me dizendo que eu era mesmo a mulher da sua vida.

Agora, parece que você me colocou no lugar ao qual eu realmente pertenço: eu tenho igual prioridade que as outras coisas e pessoas tem. E a cada dia que passa, tento de todos os modos, com uma canção, um carinho, cafuné, desenhos ou planos novos, fazer ressurgir das cinzas aquele ardor de antes. Mas parece que tudo que eu faço é vão. Que seu corpo simplesmente não tem mais a mesma sensibilidade ao meu toque.

Eu tenho sonhos torturantes, nos quais você me troca por alguém. No qual vejo alguma outra sentindo-se em êxtase contigo, sentindo prazer com algo que pertence a mim.

Pior que perder algo meu, é perceber que perco em parcelas, em doses homeopáticas, à prestação.

Não é mais a mesma coisa.

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